Ednardo

SOBRE

Há mais de 40 anos, versos e músicas do artista cearense Ednardo foram soltos aos quatro ventos e continuam a circular em todo lugar, varando cancelas, abrindo porteiras, alcançando novas gerações. Ainda hoje, muitas luas cheias depois, suas letras e melodias seguem entoando forte, muito além da Beira-Mar.

De 1973 - quando lançou os hits “Beira Mar”, “Terral” e “Ingazeiras” - para cá, Ednardo foi muito além das dunas brancas. A estrada o seduziu. Ganhou o sul, a sorte e vem construindo uma vasta história, com mais de 400 músicas e letras, distribuídas em 15 discos originais, 16 discos de compilações, duas trilhas musicais para teatro, dois especiais para TV e quatro trilhas musicais de cinema.

Em 1976, “Pavão Mysteriozo” lançado dois anos antes no disco O Romance do Pavão Mysterioso, abriu asas na carreira de Ednardo ao virar tema de abertura da novela Saramandaia, da Rede Globo, neste ano relançada em nova versão.
De suas músicas se destacam ainda muitas outras, como “Artigo 26”, disco Berro (1976), “Enquanto engoma a calça” – coautoria com Climério - e “A Manga Rosa” (Ednardo, 1979).

Reconhecidas internacionalmente, suas músicas já foram gravadas por mais de 50 diferentes intérpretes e tocam em países como Portugal, Espanha, França, Itália, Holanda, Alemanha, Japão, Israel, Cuba, México, Argentina, Uruguai, comunidades Latino-Americanas dos Estados Unidos, entre outros.

Ednardo é o autor das trilhas musicais dos filmes Luzia Homem (Fábio Barreto) sucesso de bilheteria no Brasil e exterior, Tigipió (Pedro Jorge de Castro), com trilha premiada nos festivais de Karlov Vary, na Checoslováquia, e em Verona, na Itália, e O Calor da Pele (também de Pedro Jorge de Castro). Em 1977 dirigiu e produziu o filme Cauim, um misto de documentário e ficção sobre o maracatu cearense. Este trabalho deu nome ao seu disco lançado no ano seguinte.

Em 1979 Ednardo realizou em Fortaleza o festival de artes Massafeira Livre, ponto alto do efervecência cultural cearense, levando ao Theatro José de Alencar nomes como Fagner, Belchior, Fausto Nilo, Mona Gadelha, Patativa do Assaré, Lúcio Ricardo, Régis & Rogério, entre muitos dos 400 artistas participantes. Em 2010 o álbum, que é considerado um dos mais importantes registros da música cearense, ganhou uma reedição especial, em CD duplo e livro, comemorativa de 30 anos do antológico encontro musical.

A riqueza musical de Ednardo nesses 40 anos de carreira rompe qualquer tentativa de rotular sua obra. Ele é um dos responsáveis por ampliar a uma dimensão nacional, as manifestações da tradição regional do maracatu, frevo, forró, baião e cordel, que misturadas ao rock, blues, canções românticas, boleros e outros ritmos, resultou nessa tão múltipla obra. Nas palavras do professor e pesquisador Gilmar de Carvalho, em Referênciais Cearenses na Comunicação Musical de Ednardo, “Ele cria em cima do que seria raiz, sem folclorizar seu trabalho. É um artesão da canção, um compositor cearense/brasileiro/universal".

 

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