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Fórum discute acesso a exames e tratamento do câncer de mama

Aspectos emocionais, tratamentos e importância da nutrição foram temas discutidos no evento (Mariana Parente/ Especial para O POVO)

Pacientes e sociedade civil cada vez mais próximos da classe médica e com acesso a informações acerca do câncer de mama. Esse foi um dos objetivos da primeira edição do Fórum Outubro Rosa. O evento reuniu especialistas em discussões sobre a importância do diagnóstico precoce e encerrou o calendário de atividades da campanha na Capital.

O ciclo de palestras foi iniciativa do Grupo de Comunicação O POVO e do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec-CE) e ocorreu na tarde de ontem na sede do Cremec. Aspectos emocionais, tratamentos, importância da nutrição, redes sociais e cirurgia plástica foram alguns dos temas abordados. Além disso, o evento reuniu profissionais de referência como os médicos Luiz Porto, Igor Moreira e Dalgimar Beserra.

“Nós temos a preocupação de que esses assuntos fundamentais da saúde sejam levados para discussão na sociedade”, explicou Ivan de Araújo Moura Fé, presidente do conselho. De acordo com ele, há também uma nova compreensão da importância da aproximação entre médicos e pacientes. “Eu estou te examinando e você me examina também. Discutimos isso com os médicos novos. É uma troca. Então, é isso que nós queremos, enriquecer o entendimento e a compreensão para melhorar um pouco esse planeta”, afirmou.

Primeira edição

Desde que foi acometida pelo câncer de mama, a aposentada Francisca Costa, 53, resolveu se tornar uma das ativistas na luta pelo diagnóstico precoce. Ela foi uma das pessoas a participar do evento. “Na época que eu tive o câncer, há seis anos, esse tema não era tão visibilizado como agora, eu achava que ia morrer. E hoje tem toda uma rede de apoio e de partilha falando da sobrevida e da cura”, compartilhou.

Durante as explanações, diversas pacientes lançavam perguntas com dúvidas em torno do tema. Para Valéria Xavier, executiva de Projetos Especiais do O POVO, a participação do público foi um dos pontos principais da iniciativa.

“É o primeiro ano que a gente realiza, dentro do Outubro Rosa, um fórum, um evento presencial. O resultado foi muito bacana. A gente percebeu que o público participou de uma maneira muito interativa e que os médicos estão sendo muito didáticos”, afirmou Valéria, alertando que ainda há muito medo e mito em torno do assunto.

É o que também afirmou Francisca. “Tem gente que pensa muita bobagem, então é muto bom ter a oportunidade de perguntar e ser respondida para saber a verdade”, disse. Desde 2009, quando recebeu o diagnóstico, ela abraçou a causa e participa ativamente de grupos e eventos. “Onde tiver luta, eu vou estar”.

Iracema Maria Lima, no Fórum Outubro Rosa O POVO (Mariana Parente/ Especial para O POVO)

Vitoriosa
Iracema Maria, que prefere ser chamada de “Iracema Vitoriosa”, esteve no Fórum Outubro Rosa no Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec). Ela conta que, ao descobrir o câncer de mama, aos 44 anos, optou pela retirada do seio. Iracema diz que o tratamento “foi doloroso”, mas não desanimou. “Quando me sentia triste, ligava o som e começava a dançar”, ensina.

EDUARDA TALICY (Colaborou Marcela Benevides/ ESPECIAL PARA O POVO)

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