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Retorno ao trabalho. É tempo de um novo começo

 

Wanessa Câmara, 31 anos, trabalha no setor de TI da empresa aço cearense e Patricia Pires, 47 anos, no setor Patrimônio (Mariana Parente/ Especial para O POVO)

É chegado o tempo de retorno ao trabalho. Não em decorrência de férias, nem de folga. Mas da superação do câncer de mama. Nesse papel de receber funcionárias de volta, as companhias passam por uma adaptação da cultura empresarial e investem em campanhas de conscientização e prevenção da doença.

O Grupo Aço Cearense é exemplo dessa adaptação. Neste mês, promove, até o dia 27, a palestra “Outubro Rosa: prevenir é melhor que remediar”. No ano, a companhia conta com setor específico de Qualidade de Vida e Benefícios, coordenado por Eliana Freitas. Ela diz que a empresa dá todo o suporte para as funcionárias.

A história de Patrícia Pires, funcionária do setor de Patrimônio da Aço Cearense, passa por esse voltar ao trabalho após um câncer de mama. Diagnosticada em novembro do ano passado. Ficou de licença por três meses. “No período que estive com a enfermidade, a empresa me deu todo o apoio. Esse apoio junto com o da família é importante para a recuperação”, ressalta.

Wanessa Câmara, funcionária do setor TI da Aço Cearense, passa pela difícil realidade de conviver com câncer de mama. Ela descobriu a doença em maio deste ano. Hoje, ela continua trabalhando, exceto nos dias do tratamento. “Os gestores me recebem muito bem. Os colaboradores não mudaram o tratamento comigo, sou bem acolhida da mesma forma”.Já a companhia aérea Azul realizou campanha, em seus voos partindo de Fortaleza, de incentivo à prevenção e tratamento do câncer de mama.

A empresa escolheu a funcionária pública Mônica Eduardo, que já teve a doença, para falar sobre sua história de superação em voos que saíam da Capital cearense durante o dia. A diretora de Marketing e Comunicação da Azul, Cláudia Fernandes, ressaltou que para a empresa é importante que as mulheres compartilhem suas histórias e falem da importância da prevenção e do autoexame.

Diamante lapidado na tatuagem
A empresária Carol Telles foi diagnosticada com câncer de mama em setembro de 2014. Em março de 2015, a empreendedora já havia se curado. Quando descobriu a enfermidade, era tatuadora no estúdio Saicol e resolveu sair para se dedicar ao tratamento. Após a cura, a empresária não quis mais voltar ao estúdio. “Tinha receio que não soubesse mais fazer o meu trabalho”. Então, após a cura, eu passei dois anos em casa, fazendo desenhos e bijuterias para vender.

Em agosto deste ano, Carol abriu um estúdio de tatuagem chamado Porta Rosa. Só tatua mulheres. Para apoiar a causa do Outubro Rosa, está fazendo uma campanha. “Neste mês, a tatuagem pequena de um diamante rosa, que custava R$ 150, está por R$ 100. Todo o dinheiro arrecadado vai ser doado para o Grupo de Educação e Estudos Oncológicos (Geeon).

RODRIGO APARECIDO/Especial para O POVO

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